Prefeitura fecha o cerco contra motoristas de aplicativos e intensificará fiscalização

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A Prefeitura de Cuiabá irá, a partir deste mês, fechar o cerco contra os motoristas de aplicativo que estão trabalhando de forma irregular, sem seguir a regulamentação feita pelo município. Segundo o secretário de Mobilidade Urbana (Semob), Antenor Figueiredo, a intenção é trazer segurança para a população e diminuir o número dos que estão na informalidade. “Não somos contra”, explicou.

“Começaremos neste mês a fazer a vistoria nos Ubers [e outros aplicativos de transporte]. A gestão Emanuel nunca foi contra, mas precisamos dar segurança aos usuários e trazer os motoristas para a formalidade. Não podemos ter uma enxurrada de motoristas. Hoje são quatro mil e clandestinos devemos ter mais mil”, explicou o secretário.

Antenor ainda pontuou que a ação irá colocar em prática o que foi regulamentado anteriormente. “Não somos contra aplicativos. Queremos que trabalhem regularizados. É por conta de segurança. Porque se der problema, vão falar que é a prefeitura que não fiscalizou”.

O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) sancionou, em abril, a lei que regulamenta aplicativos de transporte, como Uber e similares, na capital mato-grossense. A Câmara de Vereadores havia aprovado a taxação em uma sessão polêmica ocorrida no mês passado. Com isto, as empresas serão cobradas em R$ 0,05 centavos por quilômetro rodado e os condutores pagarão R$ 155 de taxa de vistoria.

A taxação é válida para todos os aplicativos de transporte em Cuiabá. Para a Uber, o valor cobrado aos motoristas “representa mais custos e burocracia, onera os motoristas e inviabiliza o dinamismo e a eficiência do sistema implantado pela Uber em todo o Brasil e em mais de 60 países”.

A Uber ainda afirma que as exigências de compartilhamento de dados e informações sem critérios e padrões mínimos de segurança a serem cumpridos pelos órgãos públicos representam risco à privacidade dos usuários estabelecida pelo Marco Civil da Internet, sancionado no governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Fonte: Olhar Direto