A superintendente do Procon-MT, Gisela Simona Viana de Souza, confirmou que seu partido, o Partido Republicano da Ordem Social (PROS), vai testar seu nome para as eleições municipais e suplementar que vão ocorrer este ano. A decisão foi tomada após reunião com a presidente do PROS Mulher nacional, Maria Aparecida dos Santos, que esteve em Mato Grosso e reforçou o interesse do partido em uma candidatura dela à vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode) ou à Prefeitura de Cuiabá.
“Há alguns meses temos começado a fazer um trabalho sobre uma candidatura à majoritária, para a Prefeitura de Cuiabá, então o que tem sido colocado muito na balança é esta situação de que no meu primeiro pleito eleitoral eu coloquei meu nome à disposição para uma candidatura à deputada federal, e aí ter conseguido chegar a estes 111 municípios que chegamos, em uma campanha bem ‘franciscana’ como fizemos, demonstrou essa vontade das pessoas verem novos nomes na política”.
Ela também afirmou que outro ponto que deve pesar para o seu lançamento ao Senado é o seu perfil. Gisela avalia que várias figuras carimbadas da política mato-grossense devem lançar candidatura e afirma que seu nome surge como uma alternativa para o eleitor que busca um candidato que não esteja ligado a grandes setores econômicos.
“O PROS está muito decidido a trabalhar com uma pesquisa oficial para ouvir a população, de qual é este desejo da população, se é de Gisela para esta disputa ao Senado ou para a Prefeitura, então nos próximos dias vai estar rodando esta pesquisa, e confirmando a vontade popular com o nosso nome eu vou estar na disputa”.
A chefe do Procon afirmou que agora também deve começar o trabalho de diálogo com partidos aliados, para montar um grupo político alternativo principalmente às pautas do agronegócio.
“Formar um grupo que faz um contraponto, principalmente à questão do agronegócio, já que é mais que notório que eles devem vir com uma candidatura muito forte, então [venho] como uma representante da classe trabalhadora, do servidor público, eu acredito que nós precisamos ter opções para quem hoje não se sente representado pelo agronegócio, até porque hoje nós já temos dois senadores que na minha visão já representam
Fonte: Olhar Direto