O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso, Marcelo Duarte, explicou as ações emergenciais que estão sendo executadas para recuperar os danos que ocorreram na rodovia MT-020, entre Chapada dos Guimarães e o Distrito de Água Fria. O assunto foi abordado pelo titular da pasta nesta quarta-feira (30.11).
Duarte esclareceu que o trecho, que ficou em meia pista após o rompimento do asfalto, está totalmente sinalizado e que os maquinários já estão atuando na recuperação imediata da rodovia.
Quanto ao outro trecho, também de 23 km, onde não existe asfalto, o Governo do Estado tem feito a manutenção da pista para garantir a trafegabilidade dos veículos. Toda a pavimentação dos 46 km da "Estrada da Água Fria" deve ser finalizada em 2017.
O secretário adiantou, ainda, que entrou na reta final o trabalho da perícia técnica da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT), realizada em parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea-MT).
Uma força-tarefa esteve no local um dia após o incidente, colhendo dados para relatórios de engenharia que estão sendo produzidos para identificar as causas que podem ter contribuído para o desmoronamento parcial da pista.
“Existem algumas hipóteses, mas a de falha na construção da rodovia está descartada. Agora estamos avaliando a hipótese de falha no projeto, e também a de um desastre natural inevitável”, afirmou em entrevista ao programa Folha Mix, da Rádio Jovem Pan FM. Isso porque em 10 horas choveu na região o esperado para praticamente todo o mês de novembro, segundo dados apurados pela Sinfra.
“O que estamos avaliando é que talvez houve falha quanto aos dispositivos de drenagem, que podem ter sido mal dimensionados, não pensando em uma enxurrada daquela dimensão”, completou, ressaltando que tudo isso pode ser confirmado ou descartado pelo laudo técnico das equipes de engenharia.
O secretário também falou sobre a possibilidade de um desmatamento dentro de uma área particular, localizada ao lado da rodovia, ter contribuído para o agravamento da situação. Em uma área próxima ao local houve uma limpeza, por onde a água pode ter escorrido.
“Vocês podem ter certeza que engenharia é uma ciência exata. Então, tenho certeza que pelos técnicos que estão lá, pela nossa consultoria que já foi ao local e pelos engenheiros do Crea que foram enviados, teremos um laudo muito conclusivo”, finalizou.