Secretário de Saúde prevê que coronavírus vai ‘bombar’ em MT no final de abril

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O coronavírus deve disparar em Mato Grosso entre a segunda quinzena deste mês e o início de maio. É o que prevê o secretário de Saúde de Mato Grosso, Gilberto Figueiredo, em live com jornalistas nesta segunda-feira (6). Ele afirmou que há um incremento de casos de coronavírus a serem informados ainda na primeira quinzena de abril, com uma curva mais ascendente a caminho.

“Prevemos que há um incremento substancial de casos a serem informados ainda na primeira quinzena de abril, se agravando mais no final de abril e início de maio. Será a curva mais ascendente em Mato Grosso”, admitiu o secretário.

Conforme Gilberto Figueiredo, que iniciou a live com números do boletim número 28, de domingo (5), 60 casos foram confirmados no Estado até agora. São 13 hospitalizados, sendo dez deles em leitos de UTI e três em enfermarias. Em Cuiabá, são 38 casos. “O de Chapada dos Guimarães não era de lá. Só o cartão é de lá. A pessoa reside em Cuiabá”, disse.

Segundo Gilberto Figueiredo, a média de idade das pessoas contaminadas é de 44 anos.  O secretário fez questão de destacar que atualmente Mato Grosso tem um número maior de laboratórios credenciados para fazer o diagnóstico de coronavírus. “Em Cuiabá temos o Santa Rosa, Amecor, Carlos Chagas, Inac, Hospital São Matheus e Emaclin”, afirmou.

Questionado sobre a construção de hospitais de campanha em Cuiabá, o secretário foi direto: “se construir hospitais de campanha neste momento não teremos equipamentos para equipar estes hospitais”. Justificando sua postura, disse que para o atendimento de pacientes com o novo coronavírus é necessário ter equipamentos específicos, como a disponibilização de oxigênio e respiradores. “Se nós montarmos uma estrutura desse tipo, nós não teremos equipamentos para equipá-los”, completou.

Segundo ele, o governo se esforça, neste momento, para comprar o necessário de outros estados do Brasil e também de importá-los da China, mas que, em curto prazo, não há perspectiva de ter disponibilidade de mais equipamentos do que foi comprado até agora.

O secretário entende que há várias instalações que poderiam ser utilizadas como hospital de campanha, como a Arena Pantanal, por exemplo, e disse inclusive que o governo tem plano B, C e D, neste sentido, porém, segundo ele, a estratégia do governo, neste momento, “é investir nos hospitais regionais, ampliação do Hospital Metropolitano e na contratualização de leitos de UTI e leitos clínicos em hospitais privados.

Fonte: Redação/O Documento