Secretário diz que MT já vive a 3ª onda da Covid e teme cenário mais grave

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O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou, nesta quinta-feira (20), que Mato Grosso pode já estar no início da terceira onda da pandemia da Covid-19. Segundo ele, houve uma redução nas contaminações no começo do mês, mas esse número já começa crescer novamente.

Esse aumento foi detectado, inclusive, na procura por atendimento do Centro de Triagem, na Arena Pantanal, em Cuiabá. Na semana passada, o Governo chegou anunciar que iria interromper o atendimento no local aos sábados, em razão da queda na procura. Mas esse cenário já mudou.

O secretário declarou que os efeitos desse crescimento poderão ser sentidos nas unidades de saúde nos próximos 15 a 20 dias.

“Nós já estamos nela (terceira onda). Muito provavelmente sim. O que é uma onda? Uma onda é quando você tem um período de declínio substancial e depois começa a crescer novamente. Isso já começa a aparecer”, disse ele em entrevista à Rádio Capital FM.

“Temos novas variantes circulando que podem estar afetando também. Em alguns municípios, já sentimentos o crescimento substancial.”, acrescentou. Além das variantes, esse crescimento, segundo o secretário, também é reflexo das flexibilização das atividades econômicas e relaxamento das medidas de biossegurança da população.

“Nós tivemos uma série de episódios, principalmente, o Dia das Mães, a flexibilização praticamente total nos municípios das atividades que estavam tendo uma certa restrição. Isso tudo aumenta a circulação do vírus”, afirmou.

“A população está se comportando como se a pandemia tivesse acabado. Mais uma vez quero pedir a todos que continuem adotando as medidas de segurança. Nós não vencemos essa batalha ainda não”, disse.

Mato Grosso já contabiliza 388.207 casos confirmados da Covid-19 e 10.548 óbitos, conforme dados da Secretaria de Estado de Saúde divulgados nesta quarta-feira (19).

Mais perigosa

Figueiredo afirmou que sua preocupação no momento é de que a terceira onda possa ser mais virulenta que a segunda.

Conforme ele, apesar do Governo do  Estado não ter parado um minuto de trabalhar na abertura de novos leitos de UTI, eles podem ser insuficientes caso a terceira onde seja muito grave.

“Na segunda onda, tivemos cerca de 200 pessoas aguardando por UTI. Hoje nós temos um número substancial de leitos disponíveis, mas o grande problema dessa doença é que ela agrava com uma rapidez muito grande”, afirmou.

Fonte: Midianews