Sindicato nega desabastecimento, mas população corre a postos em MT

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O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso) negou que esteja faltando combustíveis nos postos de Mato Grosso. A informação circulou nesta quarta-feira e apontou como motivos a paralisação dos caminhoneiros nas rodovias do país.

De acordo com o sindicato, nos últimos dias, alguns postos até receberam cargas. “Alguns revendedores citaram demora na reposição de estoque. São mínimos os relatos em que postos encontram dificuldades de abastecer”, diz a nota.

Porém, o Sindipetroleo admitiu que a situação já deixa a população em alerta. Isso porque, temendo ficar sem combustível, a população já tem procurado postos para garantir estoque pelo período em que os caminhoneiros estão bloqueando as rodovias.

“As informações dão conta de que o movimento não tem uma única coordenação, ficando difícil saber onde e quando os caminhões-tanques estão passando”, completa a nota do Sindipetroleo.

Desde o início da semana, caminhoneiros que apoiam o presidente Jair Bolsonaro estão trancando rodovias no Estado. Apenas cargas vivas, perecíveis, além de carros pequenos, ônibus e ambulâncias estão passando pelas barreiras.

A pauta dos manifestantes é o regime militar com Bolsonaro no poder e ainda a retirada dos 11 ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Íntegra da nota do Sindipetroleo:

O Sindipetróleo (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis de Mato Grosso) segue monitorando a situação dos estoques de combustíveis em Mato Grosso. A grande maioria dos postos revendedores não relata falta de produtos. Assim, não é possível falar em desabastecimento, já que alguns postos conseguiram receber cargas, mesmo diante dos bloqueios nas rodovias.

Alguns revendedores citaram demora na reposição de estoque. São mínimos os relatos em que postos encontram dificuldades de abastecer. Em algumas cidades, como Sinop, por exemplo, filas de veículos estão se formando mais por conta do temor de ficar sem produtos.

As informações dão conta de que o movimento não tem uma única coordenação, ficando difícil saber onde e quando os caminhões-tanques estão passando.

O Sindipetróleo acredita que, dada a situação econômica do país, as paralisações dos motoristas dificilmente irão perdurar.

SINDIPETRÓLEO