Suspeita de esquema com Prefeitura teria pago propina a Galindo

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A empresa Eletroconstro Prestação e Terceirização de Serviço Ltda. é acusada de ter firmado um contrato de R$ 6,4 milhões com a Galvão Engenharia para pagar parte da propina (no valor total de R$ 40 milhões) que teria sido cobrada pelo ex-prefeito de Cuiabá Chico Galindo (PTB) da CAB Cuiabá.

A acusação faz parte de uma delação premiada feita pelos empresários Dário de Queiroz Galvão Filho e Mário de Queiroz Galvão, executivos do Grupo Galvão.

Segundo eles, Galindo pediu os R$ 40 milhões para direcionar à CAB – pertencente ao grupo – a licitação dos serviços de saneamento da Capital, em 2011. O ex-prefeito teria recebido o dinheiro no mesmo ano.

Nesta terça-feira (27), a Eletroconstro foi alvo do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado), por suspeita de esquemas criminosos em um contrato de R$ 48 milhões com a Prefeitura de Cuiabá.

O contrato foi firmado em 2019, pelo atual vice-prefeito José Stopa (PV), então secretário de Serviços Urbanos.

O Gaeco investiga suposto direcionamento de licitação, superfaturamento dos serviços de varrição de praças e vias públicas, e utilização de “laranjas” em um esquema criminoso.

Propina a Galindo

O empresário Mario Queiroz Galvão disse que empreiteira Galvão Engenharia repassou os R$ 40 milhões a Galindo, no primeiro semestre de 2011. Mais tarde, segundo ele, Galindo pediu e recebeu outros R$ 4 milhões.

A maior parte do valor milionário, segundo a delação, foi paga através de contratos entre a Galvão Engenharia e as construtoras Eletroconstro Prestação e Terceirização de Serviço Ltda (R$ 6,4 milhões); Nhambiquaras (R$ 7,4 milhões); Três Irmãos Engenharia Ltda. (R$ 10,8 milhões) e  HL Construtora Ltda. (R$ 11,7 milhões).

O suposto esquema está sendo investigado pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá.

Fonte: Midianews