Em novo capítulo da gangorra em que se tornou o cabo de guerra da tarifa de ônibus coletivo, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que, a partir desta sexta-feira (10), a passagem de ônibus coletivo de Cuiabá retorne ao valor de R$ 3,85. O entendimento do TCE é de que a Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) não respeitou um prazo de 30 dias para que a sociedade se manifestasse sobre o novo preço, subiu para R$ 4, 10.
Nesta quarta-feira (8) os vereadores da oposição se reuniram com conselheiro do TCE Guilherme Maluf e representantes da de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec) e Associação Matogrossense dos Transportadores Urbanos (MTU) onde foi decidido a redução da tarifa.
A determinação do TCE é para que o Conselho Municipal de Transporte deva se reunir para definir novo prazo em 27 de maio.
No formato anterior, o Conselho Participativo da Arsec aprovar uma nova revisão do preço da tarifa que restabeleceu o preço de R$ 4,10, aumento de R$ 0,25. O aumento foi confirmado pela Associação Mato-grossense dos Transportadores Urbanos (MTU), via comunicado à imprensa e aos usuários do sistema.
O usuário do transporte coletivo voltou a pagar mais caro em 30 de abril, antes de ser aplicada, contudo, deveria passar pelo crivo do TCE. De acordo com o vereador Diego Guimarães (PP), isso desrespeitou a lei orgânica do Município.
“Saímos do TCE muito felizes. É uma vitória pra Cuiabá, uma vitória para o cidadão”, comentou Guimarães.
A última licitação do transporte coletivo foi realizado em 2001. No dia 15 de maio a Prefeitura de Cuiabá vai publicar o editar de licitação do transporte coletivo que já se arrasta por anos.
Cuiabá conta hoje com uma frota total de 348 ônibus para atender os usuários, segundo MTU. Além de 82 veículos do transporte intermunicipal. As empresas que operam na capital são Expresso NS, que já teve 100% da frota reprovada em julho 2015, Pantanal Transportes e Integração transportes.
A tarifa se transformou em queda de braço entre a MTU, a Arsec e os cinco vereadores de oposição: Felipe Wellaton (PV), Dilemário Alencar (Pros), Abílio Júnior (PSC), Marcelo Bussiki (PSB)] e Diego Guimarães (PP), que exigem a redução do preço – considerado elevada a tarifa em R$ 4,10, por causa da baixa qualidade do serviço prestado.
Fonte: Cuiabano News