Torres são retiradas e avenida perde sua principal referência

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As torres da avenida Edna Affi, popularmente conhecida como avenida das Torres por conta das estruturas metálicas que acompanham toda a via, começaram a ser substituídas por postes de concreto. A troca chegou na altura do bairro Santa Cruz na quinta-feira (24).

Em abril, os postes foram levados para o canteiro da via. Agora, as estruturas de ferro serão substituídas por outras de concreto que além de mais modernas, ocupam menos espaço. A troca será finalizada até o fim do ano.

De acordo com a Energisa, as torres foram substituídas para garantir melhor eficiência na rede de distribuição de energia, especialmente para a região do Coxipó. Além disso, a intenção é que a qualidade do fornecimento cresça.

“A demanda de energia na Capital vem aumentando e nosso planejamento estratégico identificou que daqui a três anos precisaremos de mais disponibilidade de energia do que a rede elétrica na região é capaz. Para evitar que ocorram problemas, já estamos fazendo as obras para que o desenvolvimento continue a pleno vapor”, diz o gerente de Manutenção de Subestações e Linhas da Energisa Mato Grosso, Luciano Vogel.

Para a obra, foram investidos cerca de R$ 8 milhões em 9,4 quilômetros de rede de 138 KV da Avenida das Torres, no trecho entre as subestações do Coxipó e Barro Duro.

Durante todo o período das obras serão realizadas interdições parciais nas pistas da avenida, com o aval e acompanhamento da Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá (Semob). A expectativa é fazer todas as intervenções sem interromper todo o trânsito e nos horários em que não há muito movimento, para impactar o mínimo possível na rotina da população.

A mudança estrutural para o abastecimento energético da cidade é também visual e simbólica para a região, uma vez que a presença das torres marcou até mesmo no nome da avenida.

Moradores próximos da avenida especulavam que a troca seria por conta da construção do viaduto José Maria Barbosa – Juca do Guaraná, que passará sobre a rotatória com o bairro Jardim Itália.

No começo do mês, a reportagem do Gazeta Digital conversou com moradores, que na época já sentiam o impacto da troca das Torres. “Estou preferindo a Estrada do Moinho, do que a agora ‘Avenida dos Palitão’, porque não vai ser mais avenida das Torres”, disse o engenheiro Durval Bertoldo, brincando com a troca da estrutura de metal pela de concreto.

Fonte: Gazeta Digital