Banhistas que frequentam o Lago do Manso, no município de Chapada dos Guimarães (64 Km de Cuiabá), continuam relatando ataques de piranhas e fazendo alertas para outras pessoas que não conhecem o local ou não sabem sobre a existência dessa espécie de peixe no lago. Um dos alertas mais recentes partiu de uma servidora pública que esteve no lago neste fim de semana juntamente com familiares.
Eles pararam em uma Prainha chamada Bora Bora e num determinado momento a mulher sentiu algumas mordidas nos pés. Apavorada, ela saiu da água e constatou os ferimentos causados pelas mordidas dos peixes.
Somente depois do episódio é que receberam alertas de moradores da região sobre a existência de piranhas no lago. Somente a mulher foi atacada.
Ela, além de alertar outros banhistas, também se disse aliviada pelo fato do ataque não ter sido contra o filho dela ou outras crianças que também estavam na água. No dia 7 deste mês, em um grupo de moradores de Várzea Grande, uma participante compartilhou um áudio e uma foto mostrando o pé de um homem com um ferimento do dedão e alguns pontos de sutura.
Ela relatou no áudio que foi em decorrência de um ataque de piranhas. “Meu filho foi ontem lá no Manso tomar banho e olha o que a piranha fez no dedo dele. Estou divulgando para vocês ficarem em alerta, quem gosta de estar indo pro Manso”.
ATAQUES FREQUENTES
Alertas de banhistas sobre mordidas nos pés causadas por piranhas não são uma novidade no Lago do Manso. Em 22 de fevereiro de 2015, a promotora de Justiça Lindinalva Rodrigues foi vítima de um ataque de piranha no local. À época, ela relatou que teve um pedaço de pele arrancado de um dedo do pé direito ao ser mordida por um único peixe.
Em setembro de 2017, cinco ataques de piranhas foram registrados no local por banhistas que aproveitavam o feriado do dia da Independência da República.
Em janeiro deste ano, um publicitário que estava hospedado numa pousada na região de Manso também relatou que tomava banho no lago quando foi mortido por piranhas. Ele disse na época que os ataques eram frequentes, mas segundo ele, muitas pessoas desistem de falar sobre o caso para evitar um prejuízo aos estabelecimentos no local.
Fonte: Folhamax