A Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgou, no fim da tarde de sexta-feira (20), a lista de cidades com casos suspeitos de coronavírus, em Mato Grosso. Na manhã deste sábado, Cuiabá teve a segunda confirmação oficial e mais uma pessoa aguarda a contraprova, depois de ter testado positivo
As ocorrências que levantam a suspeita de Covid-19 estão em Cuiabá (26), Lucas do Rio Verde (6), Rondonópolis (5), Aripuanã (3), Araputanga (1), Nova Xavantina (2), São José do Rio Claro (2), Sinop (2), Ipiranga do Norte (1), Juína (1), Juruena (1), Campo Verde (2), Campo Novo do Parecis (3), Tangará da Serra (3), Várzea Grande (4), Primavera do Leste (2), Comodoro (1), Nova Monte Verde (1), Pedra Preta (1), Novo Horizonte do Norte (1), Peixoto de Azevedo (1), Poxoréu (1) e Cáceres (2).
O aumento no número de casos suspeitos também é consequência da atualização do protocolo de definição de caso, conforme direcionamento do Ministério da Saúde; a medida impacta no aumento de casos suspeitos e confirmados em todo o país. O mais recente balanço federal, divulgado na sexta-feira (20) aponta que o Brasil tem 904 casos e 11 mortes. Os dados consideram informações repassadas pelas secretarias estaduais até as 16h.
Até o momento, as equipes de vigilância monitoraram um total de 123 ocorrências em Mato Grosso. De acordo com a Nota Informativa da Secretaria de Estado, 16 casos foram descartados e 33 foram excluídos por não preencheram critérios de definição para Covid-19.
Na última quinta-feira (19), o Laboratório Central do Estado de Mato Grosso (Lacen-MT), unidade de referência para análises epidemiológicas relacionadas a Covid-19, iniciou a realização dos testes de diagnóstico do coronavírus no estado.
Até então, as amostras para COVID-19 chegavam ao Lacen e, a depender da análise negativa para outros vírus, eram enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo – um dos laboratórios de referência nacional. A partir de agora, o Lacen trabalhará com o prazo de até 72h após a amostra estar no laboratório estadual; prazo que auxilia na celeridade das investigações.
Fonte: Olhar Direto