Durante a sessão plenária deste terça-feira (5), o vereador por Cuiabá Adevair Cabral (PSDB) chorou ao se defender das denúncias de cunho sexual das quais ele é alvo. Afirmando ser vítima de perseguição política, ele disse, no entanto, que desconhece o motivo de fatos.
Ao HNT/HiperNotícias, o parlamentar concedeu uma entrevista exclusiva na noite desta segunda-feira (4) sobre o assunto, e apresentou documentos que comprovariam sua inocência.
Adevair afirmou que acionou sua equipe jurídica e que irá processar os responsáveis pelas denúncias. Com a voz embargada, ele fez um breve discurso na Câmara de Cuiabá, pediu desculpas e desceu do plenário sob forte emoção.
“Tudo vou resolver na Justiça. Quero que represente judicialmente todas essas pessoas que estão fazendo isso comigo. O que me pesava muito era esse crime sexual contra menor, me deixou sem dormir. (…) Deus está do meu lado e que vou me reestabelecer dessas covardias, Covardia o que estão fazendo comigo”, disse ele em lágrimas.
O vereador é alvo de uma denúncia anônima de crimes de favorecimento à prostituição, exploração sexual de vulnerável (menor de 14 anos) e crimes contra criança e adolescente. No entanto, ele sustenta que nunca foi intimado ou ouvido por qualquer autoridade policial ou judicial.
“Minha participação é zero. Nunca participei de baile funk em lugar nenhum, e o que estão fazendo comigo é covardia. Covardia! Essa acusação era a mais grave, e eu não tenho participação nenhuma, a polícia e nem o MP nunca me ouviram nunca fui citado”, disse ele.
Outra denúncia dá conta de um suposto assédio sexual contra uma servidora pública da Secretaria de Saúde. Sobre esse fato, Adevair pediu que houvesse a quebra do sigilo telefônico do seu celular para realização de perícias.
“Pedi para averiguar nas delegacias, e não havia nenhuma representação contra mim. Eu me pergunto: se a pessoa se sentiu constrangida, porque não fez um B.O contra mim. Porque só agora fizeram tudo isso comigo? Se eu for representado, estou à disposição pelo meu sigilo telefônico, aí expõe desde o começo, aí vou mostrar a vocês onde está o assédio. Eu quero. Meu telefone eu quero que quebre o sigilo telefônico. É simples editar uma foto e uma conversinha, eu quero o teor todo”, completou ele.
Fonte: Hipernotícias
