Viver fora da curva

Fonte:

*WILSON CARLOS FUÁH – 

Ser autêntico e espontâneo e saber levar a vida na medida das possibilidades,  são fatores de equilíbrio que todas a pessoas buscam, pois desenvolvendo pouca exigência de si mesmo e das outras pessoas, faz como que possamos simplificar a nossa vida.

As pessoas são consideradas maduras quando passam  a agir com mais tolerância consigo mesma e menos rígida nos seus julgamentos com os outros, principalmente porque quando se preocupa com o excesso  de vaidade, as coisas simples perdem o encanto.

O encanto pelas pessoas é que nos prende ou nos afasta do prazer de estar reunidos pela satisfação de estar por estar.

Essas emoções em busca da felicidade social estão esquecidas dentro de nós mesmos, mas é tão simples ser simples,  e ao encontrá-la ficamos a sorrir dos atos passados fantasiosos e por um momento ficamos sem quer mais nada, pois imitando os idiotas que vivem fora da curva, e ao descobrir a nossa realidade,  ficamos a imaginar como seria possível eternizar essa satisfação emocional, mas é nesse estágio da evolução pessoal e espiritual, é, que  passamos a entender a diferença entre as pessoas, aceitando-as como elas são, e passamos  distingui-las cada uma com o seu universo, e entre elas estão aquelas que  já encontrou a fórmula mágica do encanto da alma fundamentada na simplicidade da realidade individualizada.

Querer ser e exigir a perfeição das pessoas,  quebra todo o encanto de vida espontânea, por isso,  que vemos nas reuniões sociais, as pessoas que estão escravizadas por querer resumir a sua vida em atos perfeitos, e ainda não entenderam que somos presos as nossas atitudes e quando elas não são bem administradas, passamos a ser o que não somos.

Muitas pessoas são infelizes, apesar de ter milhares de motivos para ser alegres e venturosas, mas por não viver da realidade da sua própria existência, vivem num corpo que não é seu,  fazendo  o papel da aparência necessária, tentando agradar aos outros com atos julgados em nome  dos atos  “politicamente correto”, trocando a espontaneidade por uma vida programa e vivem de aparências de um rosto e um corpo estranho a si mesmo.

Querer ser e exigir a perfeição das pessoas,  quebra todo o encanto da vida e  da espontaneidade, é por isso, que vemos pessoas alheia ao mundo real e ainda não entenderam que somos presos as nossas atitudes e quando elas no são bem administradas, passamos a ser o que não somos.

*WILSON CARLOS FUÁH é economista; especialista em   Recursos Humanos e Relações Sociais e Políticas.

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