O secretário de Cidades do Estado, Wilson Santos afirmou nesta quinta-feira (23), ao Repórter MT, que o presidente da República Michel Temer (PMDB), vem a Cuiabá para dar a ordem de serviço das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, que devem ser retomadas ainda neste semestre.
Ele está em Brasília para tratar deste assunto e terá uma reunião com a diretoria da CEF para definir o empréstimo que o Estado vai fazer para executar a obra do VLT.
Wilson diz que foi o próprio presidente Michel Temer solicitou à presidência da CEF prioridade na análise do empréstimo na ordem de R$ 600 milhões ao Governo de Mato Grosso, para a conclusão do modal.
“Michel Temer deve vir a Cuiabá dar a ordem de serviço e nós temos o prazo de concluir em até 24 meses”, declarou o secretário.
Ele ressalta que aguarda o aval do Ministério Público do Estado (MPE) e de empréstimo concedido pela Caixa Econômica Federal (CEF) para iniciar as obras.
O secretário garante que o Estado tem capacidade de endividamento, mas mesmo assim a Caixa vai fazer uma análise rigorosa de risco e só vai conceder o empréstimo mediante aval da Secretaria do Tesouro Nacional.
“A gente espera de dez a 15 dias para consolidar esse empréstimo. Temos plenas condições de pagar a dívida”, disse.
Wilson diz que trabalha agora na conclusão do projeto.
“O acordo financeiro é um dos pontos pendentes no projeto, mas só vamos fechar acordo com aprovação do Ministério Público e até amanhã, os demais os itens pendentes devem ser resolvidos para finalizar o projeto”, disse Wilson.
Ao todo, o VLT deve custar R$ 1,066 bilhão. O Estado já pagou R$ 550 milhões da dívida que fez para iniciar as obras.
Os vagões chegaram à Cuiabá em 2014 e apesar de certa deteriozação, o secertário diz que estão em plenas condições de uso.
Ilha da Banana
Wilson também destacou a necessidade da demolição da área localizada na região central da capital, conhecida como Ilha da Banana, para a conclusão do projeto.
“Nós vamos começar o programa de demolições para a passagem do VLT naquela área, porque não tem como fazer omelete sem quebrar os ovos”, comparou.