O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que apoiará uma mulher nas eleições suplementares para escolha de um novo Senador da República por Mato Grosso, marcada para o próximo dia 26 de abril. A informação foi divulgada pelo site Metrópolis, na noite desta sexta-feira (6).
A afirmação foi feita durante entrevista coletiva concedida no Palácio da Alvorada, em Brasília. Porém, o chefe do Executivo da União não citou o nome da candidata que terá o seu apoio no pleito do próximo mês.
“Pretendo participar das eleições pro Senado em Mato Grosso, pretendo. Não posso falar o nome agora porque seria propaganda antecipada, mas, como é dia da mulher, será uma mulher”, anunciou Bolsonaro aos jornalistas.
No início de março, Bolsonaro chegou a anunciar que iria apoiar o deputado federal Jose Medeiros (Pode), o que levantou a hipótese de o lançar como candidato.
Até o momento, apenas a empresária Margareth Buzetti (Progressistas) e Gisela Simona (Pros) anunciaram pré-candidatura ao senado. Além delas anunciaram candatura ao senado, Júlio Campos (DEM), Niuan Ribeiro (Pode) e Valdir Barranco (PT).
Aliados mato-grossenses do presidente da República garantiram que o nome da candidata irá ser anunciado até a próxima segunda-feira (9), para dar início a campanha.
A declaração de apoio do presidente já movimentou o cenário político e deixou diversos pré-candidatos preocupados com o que está por vir.
Mendes pede adiamento
Na manhã de quarta-feira (4), o governador Mauro Mendes (DEM) protocolou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), um pedido para que a eleição ao Senado não seja realizada no dia 26 de abril. No documento encaminhado à Corte eleitoral, o democrata destaca que seria mais econômico caso a disputa fosse realizada junto ao pleito municipal, em outubro deste ano.
A solicitação do governador pode alterar a dinâmica atual da disputa, principalmente por conta do maior período de preparação dos partidos para o pleito. Contudo, ainda que o pedido tenha partido do chefe do Executivo estadual, vale ressaltar que a decisão sobre o pedido será delegada ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Fonte: Hipernotícias