Preço da gasolina já beira os R$ 7 no interior de Mato Grosso

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Enquanto os cuiabanos se assustam com os preços estampados nas bombas dos postos de combustíveis, na região do Araguaia, a situação já é rotina. No mesmo dia em que o preço da gasolina em Cuiabá ultrapassou os R$ 6, no noroeste mato-grossense, o valor beirou os R$ 7.

Em Santa Cruz do Xingu (1.080 km da Capital), o litro da gasolina comum chegou ao preço de R$ 6,72. Quem se aventura a comprar a aditivada paga R$ 6,87, segundo leitores que moram e passam pela região.

E abastecer com etanol não significa exatamente um alívio para o bolso. O preço do litro pode chegar a R$ 5,18.

Mais alto ainda é em Espigão do Leste, distrito de São Féliz do Araguaia (1.150 km de Cuiabá), de onde um leitor do LIVRE enviou uma foto.

Por que tão caro?

No início de março, a reportagem do LIVRE conversou com caminhoneiros que passam pela região do Araguaia e moradores. Na época, o preço do litro da gasolina já tinha ultrapassado os R$ 6 e a explicação para isso era a dificuldade logística.

Fiscalização

Já o aumento registrado em Cuiabá no final da semana passada está sendo investigado pelo Procon.

Na quinta-feira (8), uma operação foi deflagrada e quatro postos foram fiscalizados em Cuiabá e Várzea Grande. Do ponto de vista técnico, não foram encontradas irregularidades, exemplo, bombas ejetando menos combustível que o marcado nos visores.

Mas o aumento dos preços levantou suspeitas. Um procedimento foi instaurado para apurar se havia justificativa para se cobrar tão caro.

“Solicitamos o histórico de notas fiscais de venda e de aquisição dos combustíveis para aprofundar a análise e verificar se existe infração”, explicou o coordenador de Fiscalização do Procon, Ivo Vinícius Firmo.

No portal da Agência Nacional do Petróleo, a última atualização de preços dos combustíveis em Cuiabá é do dia 3 de julho. O valor mais caro cobrado era de R$ 5,99 em um posto de combustíveis no centro da cidade.

Já o valor mais baixo encontrado foi de R$ 5,53 no bairro Cidade Alta. Os valores, entretanto, foram colhidos antes do último aumento registrado.

Fonte: O Livre