R$ 113 mil somem dos cofres de Município de MT e prefeitura culpa ‘hackers’

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A prefeitura de Santa Cruz do Xingu (1230 km da Capital), município com cerca de 2,6 mil habitantes, sofreu desvio nos cofres públicos de cerca de R$ 110 mil no início do mês de julho. No entanto, o ‘sumiço’ do dinheiro teria sido descoberto apenas no final do mês.

O dinheiro retirado das contas bancárias da prefeitura e ‘caído’ em conta de ‘terceiros’ por meio de “TED”, transferência bancária com compensação em minutos.

Teriam sido realizadas seis transferidos das contas da prefeitura no dia 8 de julho no montante de R$ 113.980,36. A falta do dinheiro foi percebida apenas no dia 27.

De acordo com as primeiras informações, como a conta que recebeu o dinheiro, inicialmente, não teria ligação nenhuma com servidores, a prefeitura teria suposto que teria sofrido um ataque hacker. No entanto, há ainda muito a ser investigado.

Conforme apurado pelo Repórter MT, a ‘invasão’ das contas da prefeitura aconteceu quando o Secretário Financeiro estava de licença e os cofres públicos ‘desprotegidos’.

A prefeita Joraildes Soares de Souza (PSD) comunicou o furto às autoridades policiais e que o fato fosse analisado pela agência da Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pela conta da prefeitura.

“Estamos aguardando a análise do setor interno do banco, como também o desenrolar das investigações policiais. Em contrapartida, o município irá comunicar as autoridades que encaminharam os recursos, a fim que seja dado clareza no que ocorreu, como também que busque apurar o que houve”, disse o advogado da prefeitura, Alex Abreu.

A Câmara de Vereadores do município votou requerimento, proposto pelo parlamentar Fernando Luiz da Costa (Podemos), no última sexta-feira (06), que foi votado, aprovado e encaminhado ao Executivo Municipal questionando o ‘desaparecimento do dinheiro.

No documento os vereadores pedem explicações oficiais sobre qual o montante real subtraído das contas, quais contas foram, supostamente hackeadas, quando de fato aconteceu o furto, quais providências já foram tomadas e quais respostas já obtiveram até o momento.

“Considerando que um doa papeis do vereador é fiscalizar as ações do Poder Executivo, zelar pelo uso correto do dinheiro público, bem como prestar informações aos munícipes (…) tais informações merecem ser prontamente prestadas, sendo essa uma prerrogativa do legislador em busca de respostas aos cidadãos”, diz trecho do requerimento.

O caso foi encaminhado à Delegacia de Polícia Civil, que analisou o caso e entendeu ser competência da Polícia Federal (PF). De tal forma, o caso seque em investigação pela unidade da PF de Barra do Garças.

A prefeitura respondeu ao Repórter MT que se posicionaria sobre o fato por meio de nota ‘assim que possível’.

Fonte: Repórter MT